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  • Familiares podem identificar sinais de abstinência?

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    Familiares podem identificar sinais de abstinência?

    Como pudemos ver nos posts anteriores da série sobre abstinência, nesse período as crises são caracterizadas por sinais e sintomas que acontecem quando há interrupção do uso de substâncias estranhas ao organismo.

    Dito isso, é importante ressaltar que quem está no entorno – normalmente familiares – consegue identificar não só sinais da dependência como também quando a pessoa está abstinente.

    Identifique alguns sinais:

    – Apatia;

    – Delírios;

    – Irritabilidade;

    – Agressividade;

    – Estresse elevado;

    – Sono irregular.

     

    O psicólogo da Clínica Hospitalar Novo Nascer, Marcondes Pereira, exemplifica alguns desses sinais: “Existem prejuízos sociais, tanto na convivência familiar, quanto no trabalho, rotina, sono e irritabilidade. Acontecem muitas oscilações de humor, agitação, ansiedade, inquietação e intolerância.” Para Marcondes, o paciente, nessa condição de adoecimento, cria uma nova visão de mundo, em que pensamentos, comportamentos e crenças, em relação à substância, são disfuncionais. Então, a família é de extrema importância para notar a situação do abstinente e intervir.

     

    O presidente da Novo Nascer, Carlos F. Lopes de Oliveira, ressaltou a importância de assegurar que a família se sinta segura diante de uma oferta de recuperação de qualidade:

    “Quando um paciente alcoolista se interna, por exemplo, ele fica em nossa Sala de Atenção Especial – SATE – próxima à Sala Vermelha, ambiente totalmente equipado para urgência cardiorrespiratória. É importante falar sobre isso porque a síndrome de abstinência pode levar a necessidade de uma ação rápida de clínica médica. Isso porque o álcool entorpece o organismo, mas o corpo também sente quando a pessoa deixa de beber. Temos protocolos que garantem a segurança nessa transição”.

    Fontes:
    Marcondes Pereira, psicólogo e diretor de assistência psicossocial da Clínica Hospitalar Novo Nascer
    Carlos F. Lopes de Oliveira – presidente da Clínica Hospitalar Novo Nascer

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  • Tabagismo e Covid-19, qual a relação entre eles?

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    Tabagismo e Covid-19, qual a relação entre eles?

    Em tempos de pandemia, em que cada hora se diz algo sobre o novo coronavírus, as pesquisas avançam lentamente em busca da vacina. Algo que está definido, no entanto, é o grupo de risco: idosos, pessoas com doenças respiratórias e fumantes. Mas, em um primeiro momento, o tabagismo tinha sido apontado como um fator protetor contra a infecção. Isso porque as substâncias tóxicas, liberadas pela queima do tabaco, teriam potencial de inibir um receptor presente nas vias aéreas que o coronavírus se conecta e, justamente essa conexão, seria o mecanismo de entrada para o pulmão. Essa possibilidade caiu por terra.

    “O que tem se observado é que os fumantes possuem a via aérea inflamada por natureza, então eles já têm uma série de mediadores químicos pró inflamatórios em níveis aumentados no sangue. E um brônquio persistentemente inflamado é um fator de risco não só para infecção do novo coronavírus, mas para outros agentes bacterianos e fúngicos”, explica o pneumologista José Rodrigues Pereira, do hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

    Estudos epidemiológicos têm sido publicados na literatura cientifica, a maioria deles realizados na China, onde é alta a prevalência de tabagistas. “Em termos de gravidade nos pacientes que apresentaram complicações maiores, o percentual de tabagistas chega a 25%. Nos pacientes críticos, a incidência de quem fuma é de 50%. O que mostra que o cigarro coloca as pessoas em mais risco diante do novo coronavírus de desenvolver uma forma mais grave da doença”, finaliza Pereira.

    Fontes:

    Pesquisa no site do INCA

    José Rodrigues Pereira – Pneumologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo

     

     

     

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  • Música para espantar os males

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    Música para espantar os males

    Música faz bem pra alma, muda o dia e o humor de qualquer um. É difícil contestar essa afirmação. E, justamente por ser um sentimento tão universal, a psicologia e a medicina há tempos investem na música para tratar o estresse, por exemplo. Para isso, existe a musicoterapia, técnica terapêutica que usa música e seus elementos sonoros – individualmente ou em grupo – para ampliar a comunicação, relação, aprendizagem, humor, concentração, entre outros benefícios.

    Durante a musicoterapia, as pessoas aprendem a identificar sons de diferentes instrumentos e expressar as emoções através deles. Pessoas com necessidades completamente distintas podem participar já que, entre os benefícios, está a redução de ansiedade, estresse e depressão.

    Na Clínica Hospitalar Novo Nascer, de Pernambuco, o Jeison Guimarães dos Santos – conhecido como Brahmarsi – é quem coordena as práticas, como a musicoterapia. “A utilização do som como terapia se baseia em timbres, melodias, harmonias e o efeito disso tudo no corpo e psicológico dos participantes”. Na Novo Nascer, são realizadas análises individuais para entender as necessidades de cada paciente e, então, desenvolver o trabalho direcionado. “Em alguns momentos, trazemos músicas que remetem a boas memórias da infância. Em outros, direcionados, encontramos as canções que incitam o dependente a usar drogas e essas não são recomendadas. Tudo para que ele tenha um maior autoconhecimento”, explica Brahmarsi.

    De acordo com um artigo publicado pela Revista Latino-americana de Enfermagem, um estudo realizado com 18 dependentes químicos em tratamento, mostrou que, após uma hora de musicoterapia, houve redução significativa dos níveis de cortisol salivar – aquele hormônio do estresse liberado em situações de tensão. É importante pontuar que, no caso dos dependentes químicos, a terapia tem bons resultados quando realizada em conjunto com tratamentos psicológicos e psiquiátricos.

     

    Fonte:

    Jeison Guimarães dos Santos (Brahmarsi) – psicólogo e coordenador de práticas na Clínica Hospitalar Novo Nascer

    Dados da Revista Latino-americana de Enfermagem 

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  • Mitos e verdades sobre o tabagismo

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    Mitos e verdades sobre o tabagismo

    Desde os anos 2000, a veiculação de propagandas de cigarros foi proibida no Brasil. Mas isso não quer dizer que a normalização da droga tenha acabado. Pelo contrário, as fotos assustadoras nas embalagens dos produtos passaram a não afetar tanto mais. A proibição de fumar em locais fechados também. Há quem ache até interessante ser convidado para “ir lá fora” fumar.  Acontece que nada disso anula o fato de que o cigarro causa dependência e, consequentemente, muitas doenças. Vamos ver aqui cinco mitos e verdades sobre essa droga lícita.

    Fumar eventualmente diminui o risco de vício.

    MENTIRA

    Fumar eventualmente pode fazer com que a pessoa desenvolva uma relação de dependência com cigarro. De acordo com psicólogo Marcondes Pereira, do Hospital Novo Nascer, a dependência acontece, normalmente, para remediar emoções. “Muitas vezes, o indivíduo fuma por ócio, ansiedade ou estresse. Ele busca o cigarro para promover alívio. E dependendo da condição emocional dele, pode acabar desenvolvendo uma dependência”.

     

    Cigarros eletrônicos são inofensivos

    MENTIRA

    O cigarro eletrônico tem uso diferente do “comum”, mas também tem queima e combustão de substâncias nocivas e cria relação de dependência. Apesar de, em 2019, a ANVISA ter discutido uma possível regulamentação no Brasil, a venda de cigarros eletrônicos é proibida desde 2009.

     

    Cigarro afeta o sistema nervoso

    VERDADE

    “O cigarro é uma droga que tem efeito rápido no sistema nervoso e gera mudança rápida no sistema nervoso”, explica o psicólogo Marcondes Pereira.

    Fumar longe das pessoas não vai afetá-las

    MENTIRA

    A fumaça acaba circulando e chega nas pessoas que não estão fumando. Além disso, o cheiro fica na pessoa e roupas e acaba gerando incomodo em quem está perto. Afeta a saúde da pessoa que fuma, das próximas a ela e, consequentemente, de toda sociedade.

     

    Narguilé faz tão mal quanto cigarro comum

    VERDADE

    É como o cigarro eletrônico, também faz mal a saúde e causa dependência. Além disso, por ser algo compartilhado, promove fluxo de contaminação. Por exemplo, agora com a pandemia da Covid-19, a contaminação é enorme.

    O Hospital Hospitalar Novo Nascer tem diversas terapias para dependentes de tabaco. Entre elas, a terapia cognitiva comportamental e a terapia dos esquemas. O processo consiste, resumidamente, em entender as emoções da pessoa, desenvolver uma relação empática, entender a história de vida e pensamentos que levaram à dependência. Tudo com intuito de resignificar o contexto e mostrar a realidade.

     

    Fontes:

    Instituto Nacional de Câncer – INCA

    Marcondes Pereira – psicólogo e diretor de assistência psicossocial do Hospital Novo Nascer

     

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